Seguinte...rolou uma exposiçao legal no itau cultural...uma mostra sobre tecnologia...eu comentei num dos post que eu fui assistir e que estava fazendo um relatorio...segue um pouco mais sobre a mostra...
Emoção Art.Ficial
Bienal de Arte e Tecnologia do Itaú Cultural
Autonomia Cibernética
A maquina foi criada única e exclusivamente com a finalidade de abreviar o trabalho do homem, obrigada a seguir rigidamente a função para qual foi programada, esperava da maquina obediência cega e concordância total, hoje a quinta mostra de Arte e Tecnologia nos trás um novo conceito de maquina, a maquina autônoma, capaz de pensar e criar a melhor resposta para os problemas, as maquinas que são capazes de interagir entre si, com os seres humanos e o meio onde estão inseridos, buscando sempre alcançar seus objetivos, isso através de sistemas que criam suas próprias regras, gerando comportamentos complexos e imprevisíveis .
A exposição conta com 11 trabalhos de diversos criadores e o projeto piloto “o educador virtual” que da ao visitante a possibilidade de visitar a mostra com mais liberdade, criando seu próprio roteiro
As obras:
Projeto Amoreiras: projeto do grupo Poéticas Digitais mostra árvores que reagem à poluição sonora através de um dispositivo que vibra ao captar ruídos.
Bion:obra de Adam Brown,trás esculturas ligadas em rede, que emitem sons e luzes de acordo com a presença humana comunicando-se entre si.
Hysterical Machines: obra de Bill Vorn, trás cinco robôs-aranha que se movimentam através de sensores de presença, para chamar a atenção de quem passa.
Silent Barrage: Pelo grupo SymbioticA, traz robôs que registram a atividade de uma cultura de neurônios de ratos ao menos tempo em que sensores captam a movimentação do publico fazendo também os robôs se moverem, a obra é um incentivo ao pensamento crítico sobre as questões éticas e culturais que envolvem a manipulação da vida.
Prosthetic Head: Por Stelarc, projeção da cabeça do artista que conversa, em inglês, com o público através de um software que controla o dialogo.
Ballet Digitallique: Por Lali Krotoszynski, um sistema capta a silhueta do espectador e a transforma em animação, movimentando-se pelo espaço virtual em um bale digital.
Autoportrait: Por robotlab, robô industrial com uma caneta, desenha rostos dos visitantes, a obra questiona quem é o artista,o que é a obra.
Caracolomobile: Por Tania Fraga, a obra trás organismos artificiais que reconhecem emoções humanas, respondendo à elas com sons e movimentos
MetaCampo: Obra do grupo SCIArts, simula um campo de trigo, com espelhos instalados em vários ponto para dar a idéia de amplitude na obra,a obra interage com o ambiente externo e interno do prédio, uma vez que os movimentos das hastes de “trigo” dependem da movimentação das pessoas presentes e do movimento do vento na parte externa do prédio,criando uma interação entre o humano, natureza e o artificial.
Robotarium: Obra do português Leonel Moura traz a mostra cinco robôs que convivem num mesmo espaço, como um pequeno viveiro, cada um com seu comportamento e suas individualidades.
Evolved Virtual Creatures: Obra do artista cientista e empresário, estadunidense, Karl Sims,simula a evolução da espécie segundo Darwin,por meio de criaturas virtuais que vivem dentro de um super computador.A experiência demonstrou que esses seres realmente evoluíram e aprenderam como competir pela sobrevivência como ocorreu com os seres vivos.Uma demonstração de que a teoria Darwiniana esta correta.
Reflexões Art.ficiais
Apesar de toda a evolução das maquinas, toda a sua capacidade de adaptação e evolução em relação ao meio em que estão inseridas, essa evolução toda é limitada, não passam de algoritmos que seguem determinadas ordens, maquinas não pensam, não sentem, não refletem, elas processam dados o que é bem diferente e esta bem distante de ser reflexão ou emoção.
Uma maquina pode ter sensor de presença e ser programada para emitir ruídos ou se movimentarem na presença de seres humanos, pode responder perguntas através de softwares pré programados, no entanto, todas as ações ou reações das maquinas giram entorno de uma mesma palavra “pré programação”, por tanto a maquina não igualará ao ser humano, pois no homem há espontaneidade, muito mais que processamento de informações, muito mais coisas envolvidas do que meramente alcançar objetivos,o homem se questiona, a maquina apesar de toda a evolução e de não parecer segue e continuara sempre seguindo a função para qual foi programada, independente do que isso possa causar.
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com preguiça de formatar...
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