domingo, 19 de junho de 2011

Viagens

As férias estão chegando e com ela  a vontade de não ficar o tempo todo em casa, sabem como é né? E... como uma pobre estudante que sou, sem “paitrocinio”, fui fazer umas buscas de viagens baratas que posso fazer, nessa hora agradeço tem alguns amigos que moram longe de mim assim posso arrumar hospedagem grátis e só me preocupar com passagem e comida XD

Lista de lugares para onde eu quero ir e de pessoas que quero ver nesses lugares (ordem alfabética por lugar pra ninguém ficar chorando)

Goiás – Edi s2
Itapolis – SP – Kaus s2
Mato Grosso – Ed s2
Minas Gerais – Dan s2
Rio de Janeiro – Ana, Did s2s2

Vou me manter no Brasil, por que meu financeiro não permite lugares longes ;)
Bom como Mato Grosso e Itápolis estão mais dentro do meu orçamento fui dar uma olhada nos terminais rodoviários quando me deparo com:



O Terminal Rodoviário Tietê (oficialmente Terminal Rodoviário Governador Carvalho Pinto) é o maior terminal rodoviário da América Latina e o segundo maior do mundo, superado apenas pelo Terminal Rodoviário de Nova Iorque. Situado na cidade de São Paulo, foi inaugurado em 9 de maio de 1982, durante a gestão do governador Paulo Maluf, para substituir o antigo Terminal Rodoviário da Luz, que estava saturado. Situa-se na Avenida Cruzeiro do Sul, no bairro de Santana, zona norte da capital paulista. O acesso pode ser feito pela Estação Portuguesa-Tietê do Metrô.

Compreendendo uma área de 120 mil metros quadrados, sendo 54.480 m² quadrados de área construída, esse terminal funciona durante 24 horas por dia e atende 21 estados brasileiros. São 65 empresas rodoviárias, 135 bilheterias e 304 linhas de ônibus, que atendem a 1.010 cidades. Para atender a essa demanda, existem 70 plataformas de embarque e 19 de desembarque. Em dias de maior movimento, de acordo com a necessidade, essas plataformas tornam-se reversíveis. Os ônibus também contam com um estacionamento de espera, que tem capacidade para 70 veículos. Em 2007, o terminal registrou o movimento diário de 66 mil pessoas.






"A Torre Negra (no original, The Dark Tower) é uma série literária dividida em sete volumes escrita pelo estadunidense Stephen King. Misturando ficção científica, fantasia eterror numa narrativa que forma um verdadeiro mosaico da cultura popular contemporânea, o enredo segue um "pistoleiro" e sua busca em direção a uma torre, cuja natureza é tanto física quanto metafórica. Além dos tomos que compõem a heptalogia, muitos dos outros romances do autor contêm referências à história.
Considerada a magnum opus do escritor, levou trinta e três anos para ser concluída - de 1970 a 2003. A saga é inspirada no universo imaginário de J.R.R. Tolkien, no poema épico do século XIX "Childe Roland à Torre Negra Chegou" escrito por Robert Browning, e repleta de referências à cultura pop, às Lendas Arturianas e ao faroeste."


Terminei de ler a serie ano passado, após 4 anos de leitura... e devo confessar que chorei demais da conta, comecei a releitura mês passado e ja estou chorando horrores, vale muito.



 "Deus tenha piedade de você, então, pois o sol está se pondo no mundo. Está se pondo para sempre"


Post cheio de links 

=**




terça-feira, 7 de junho de 2011

Solo Cimento

Voltei!!!
Gente, eu falei pra você com o que estou trabalhando agora? Já né? Bom, sabe aquelas equipes de laranja que fazem conservação e manutenção para a prefeitura de São Paulo, sou técnica em uma, de logradouros... mas pra frente falo mais sobre o que faço por lá.

Mas, no inicio foi bem frustrante, um coordenador osso duro e talz...agora tem sido muito bom, pego umas dicas ótimas com os engenheiros.

“Quando vocês terminarem de construir o muro de arrimo, aterrem com solo cimento”
WTF? Oo
Pra quem faltou nessa aula,com vocês, o solo cimento:

“CONSTRUÇÃO COM SOLO CIMENTO
O solo-cimento é um material obtido através da mistura homogênea de solo, cimento e água, em proporções adequadas e que, após compactação e cura úmida, resulta num produto com características de durabilidade e resistências mecânicas definidas.
Este material de construção vem suprir boa parte das necessidades de instalações econômicas na maioria das regiões rurais e suburbanas no Brasil. 
O uso do solo-cimento no Brasil vem, desde 1948, ajudando na satisfação de tais necessidades, encontrando-se hoje já bastante difundido.
A presente comunicação relata aspectos técnico-econômico-sociais de alguns anos de trabalho com esta modalidade de construção na CEPLAC/EMARC-UR.
Nesses quase 25 anos de experiência na região cacaueira, destacam-se obras no meio rural e urbano, em particular a construção de uma creche com 1.240 m2 em Juçari-Ba, sendo a segunda maior obra de solo-cimento no Brasil.
A tecnologia do solo-cimento é aplicada às construções das populações de baixa renda e foi introduzida na comunidade da região cacaueira porque tem como benefícios: a economia de tempo e material, bem como facilidade de execução atendendo a segmentos da população na faixa de pobreza, como é o caso dos “sem-terra”, permitindo o uso de mutirões.
CAMPO DE APLICAÇÃO
A principal aplicação do solo-cimento em habitações populares no meio urbano é a construção de paredes monolíticas.
Por afinidade, seu emprego pode ser estendido para construções de casas, depósitos, galpões, aviários, armazéns, etc.
O solo-cimento pode ainda ser empregado na construção de fundações, pisos, passeios, muros de contenções, barragens e blocos prensados.
VANTAGENS
O solo-cimento vem se consagrando como tecnologia alternativa por oferecer o principal componente da mistura - o solo – em abundância na natureza e geralmente disponível no local da obra ou próxima a ela.
O processo construtivo do solo-cimento é muito simples, podendo ser rapidamente assimilado por mão-de-obra não qualificada.
Apresenta boas condições de conforto, comparáveis às construções de alvenarias de tijolos cerâmicos, não oferecendo condições para instalações e proliferações de insetos nocivos à saúde pública, atendendo às condições mínimas de habitabilidade.
É um material de boa resistência e perfeita impermeabilidade, resistindo ao desgaste do tempo e à umidade, facilitando a sua conservação.
A aplicação do chapisco, emboço e reboco são dispensáveis, devido ao acabamento liso das paredes monolíticas, em virtude da perfeição das faces (paredes) prensadas e a impermeabilidade do material, necessitando aplicar uma simples pintura com tinta à base de cimento, aumentando mais a sua impermeabilidade, assim como o aspecto visual, conforto e higiene.
SOLO-CIMENTO – MATERIAIS CONSTITUINTES
SOLO
Os solos adequados são os chamados solos arenosos, ou seja, aqueles que apresentam uma quantidade de areia na faixa de 60% a 80% da massa total da amostra considerada
Quando este tipo de solo não for encontrado, pode-se fazer uma correção granulométrica no solo encontrado (70% de areia e 30% de silte e argila), misturando uniformemente e peneirados, obtendo-se o mesmo resultado.
Nas misturas usuais, as quantidades variam na faixa de 12 a15 partes de cimento para 100 partes de solo seco, em massa, o que corresponde, em média, à proporção cimento:solo. Desta maneira, é facilmente notada a importância que a escolha de um solo adequado representa para a produção de um solo-cimento com qualidade.
Na obtenção do solo, para grande volume de obras, a dosagem do cimento deve ser determinada em laboratório, atendendo não só a qualidade final, mas também à economia, pois um traço exageradamente rico em cimento poderia comprometer a construção.
Escolhido o material e determinada a dosagem (traço), o construtor prepara a mistura de forma semelhante a que se faz para outras argamassas.
Quando o volume de obras é pequeno, existem testes para a avaliação das características granulométricas de um solo. Alguns deles são feitos, como o Teste da garrafa e o da Retração do solo.
PREPARO DA MISTURA
Deverá ser feito o peneiramento do solo numa malha ABNT de 4,8mm. Esta operação tem por função promover a pulverização do material, sendo o resíduo destorroado e, então, repeneirado. Deverão ser descartados apenas aqueles pedregulhos maiores que a abertura da malha.
O solo é espalhado em uma superfície lisa (bandeja de madeira ou chão batido), devidamente peneirado. Adiciona-se o cimento e faz-se a mistura até obter uma coloração uniforme ao longo de toda a massa. Logo após, coloca-se água em pequena quantidade, de preferência com o uso de regador com pequeno chuveiro adaptado, evitando a sua concentração em determinados pontos.
Na prática, a umidade da mistura é verificada através de procedimentos simplificados, baseados na coesão apresentada pela massa fresca. Quando a amostra está seca, não existe a formação de um bolo compacto, com marca nítida dos dedos em relevo, ao apertarmos na mão a massa de forma enérgica. Outro método complementar muito utilizado consiste em deixar cair o bolo formado, de uma altura aproximadamente um metro, sobre a superfície rígida. No impacto o bolo deverá se desmanchar, não formando uma massa única e compacta. Se houver excesso de água, a massa manterá úmida e rígida após o impacto, fato não desejável.”





quarta-feira, 6 de abril de 2011

Eu Não Entendo

"Outro você - Luis Fernando Verissimo

E dizem que rola um texto na internet com minha assinatura baixando o pau no “Big Brother Brasil”.
Não fui eu que escrevi.
Não poderia escrever nada sobre o “Big Brother Brasil”, a favor ou contra, porque sou um dos três ou quatro brasileiros que nunca o acompanharam.
O pouco que vi do programa, de passagem, zapeando entre canais, só me deixou perplexo: o que, afinal, atraía tanto as pessoas — além do voyeurismo natural da espécie — numa jaula de gente em exibição?
Falha minha, sem dúvida. Se prestasse mais atenção talvez descobrisse o valor sociológico que, como já ouvi dizerem, redime o programa e explica seu fascínio. Pode ser. Os “Big Brothers” e similares fazem sucesso no mundo todo. Provavelmente eu e os outros três ou quatro resistentes apenas não pegamos o espírito da coisa.
Também me dizem que, além de textos meus que nunca escrevi (como textos igualmente apócrifos do Jabor, da Martha Medeiros e até do Jorge Luís Borges), agora frequento a internet com um Twitter.
Aviso: não tenho tuiter, não recebo tuiter, não sei o que é tuiter.
E desautorizo qualquer frase de tuiter atribuída a mim a não ser que ela seja absolutamente genial. Brincadeira, mas já fui obrigado a aceitar a autoria de mais de um texto apócrifo (e agradecer o elogio) para não causar desgosto, ou até revolta. Como a daquela senhora que reagiu com indignação quando eu inventei de dizer que um texto que ela lera não era meu:
— É sim.
— Não, eu acho que...
— É sim senhor!
Concordei que era, para não apanhar. O curioso, e o assustador, é que, em textos de outros com sua assinatura e em tuiters falsos, você passa a ter uma vida paralela dentro das fronteiras infinitas da internet.
É outro você, um fantasma eletrônico com opiniões próprias, muitas vezes antagônicas, sobre o qual você não tem nenhum controle,
— Olha, adorei o que você escreveu sobre o “Big Brother”. É isso aí!
— Não fui eu que...
— Foi sim!"

Eu não entendo o que levaria alguém a não assumir a autoria dos textos citados, ou mudar o nome do autor, mas a internet esta ai pra isso, a grande liberdade de falar sem se mostrar, pena que grandes "pensadores" perdem o credito por seus escritos, por que algum, se me permitem, idiota, acredita que colocando o nome de um grande escritor nos fará abrir o email, por que sim, foi o nome Luis Fernando Verissimo que me fez abrir o email e ler até o final, então parabens ao autor desconhecido e até a proxima.


Fika Dika


Estou assistindo Gossip Girl nos tempos livres, pra ver se rola um incentivo para postar mais vezes




"Uma blogueira anônima, mostra através de seu ponto de vista, a vida de um grupo de novaiorquinos ricos e mimados de uma elite da alta sociedade. Traições, brigas, segredos, são motivos de fofoca e para Gossip Girl, isso não é diferente.
Bem-vindo ao bairro de Upper East Side, em Manhattan, onde a fofoca impera e os influentes estudantes de uma escola secundária se vêem com dinheiro, acesso e apetite para explorar todas as tentações que a cidade de Nova York tem a oferecer. "GOSSIP GIRL" é baseada na bem sucedida série de livros escritos por Cecily von Ziegesar, que se tornaram best-sellers nos Estados Unidos."


XOXO

ate mais ;)

domingo, 20 de fevereiro de 2011

Minha Paixão

"Ninguém pode construir em teu lugar as pontes que precisarás para atravessar o rio da vida – ninguém, exceto tu, só tu."
Friedrich Nietzsche

China

Hangzhou Bay_China

Magdeburg Water Bridge_Germany

Ponte Vecchio_Italy

Puente Del Alamillo_Spain

Red Bridge_Amsterdam

Sky Bridge_Malasia

Vasco De Gama_Portugal

Waves Henderson Bridge
Bixby Creek Brigde_USA



domingo, 30 de janeiro de 2011

BIG BROTHER BRASIL

(Luiz Fernando Veríssimo)





Que me perdoem os ávidos telespectadores do Big Brother Brasil (BBB), produzido e organizado pela nossa distinta Rede Globo, mas conseguimos chegar ao fundo do poço...A décima primeira (está indo longe!) edição do BBB é uma síntese do que há de pior na TV brasileira. Chega a ser difícil,... encontrar as palavras adequadas para qualificar tamanho atentado à nossa modesta inteligência.

Dizem que em Roma, um dos maiores impérios que o mundo conheceu, teve seu fim marcado pela depravação dos valores morais do seu povo, principalmente pela banalização do sexo. O BBB é a pura e suprema banalização do sexo. Impossível assistir, ver este programa ao lado dos filhos. Gays, lésbicas, heteros... todos, na mesma casa, a casa dos “heróis”, como são chamados por Pedro Bial. Não tenho nada contra gays, acho que cada um faz da vida o que quer, mas sou contra safadeza ao vivo na TV, seja entre homossexuais ou heterosexuais. O BBB é a realidade em busca do IBOPE...

Veja como Pedro Bial tratou os participantes do BBB. Ele prometeu um “zoológico humano divertido” . Não sei se será divertido, mas parece bem variado na sua mistura de clichês e figuras típicas.

Pergunto-me, por exemplo, como um jornalista, documentarista e escritor como Pedro Bial que, faça-se justiça, cobriu a Queda do Muro de Berlim, se submete a ser apresentador de um programa desse nível. Em um e-mail que recebi há pouco tempo, Bial escreve maravilhosamente bem sobre a perda do humorista Bussunda referindo-se à pena de se morrer tão cedo.

Eu gostaria de perguntar, se ele não pensa que esse programa é a morte da cultura, de valores e princípios, da moral, da ética e da dignidade.

Outro dia, durante o intervalo de uma programação da Globo, um outro repórter acéfalo do BBB disse que, para ganhar o prêmio de um milhão e meio de reais, um Big Brother tem um caminho árduo pela frente, chamando-os de heróis. Caminho árduo? Heróis?

São esses nossos exemplos de heróis?

Caminho árduo para mim é aquele percorrido por milhões de brasileiros: profissionais da saúde, professores da rede pública (aliás, todos os professores), carteiros, lixeiros e tantos outros trabalhadores incansáveis que, diariamente, passam horas exercendo suas funções com dedicação, competência e amor, quase sempre mal remunerados..

Heróis, são milhares de brasileiros que sequer têm um prato de comida por dia e um colchão decente para dormir e conseguem sobreviver a isso, todo santo dia.

Heróis, são crianças e adultos que lutam contra doenças complicadíssimas porque não tiveram chance de ter uma vida mais saudável e digna.

Heróis, são aqueles que, apesar de ganharem um salário mínimo, pagam suas contas, restando apenas dezesseis reais para alimentação, como mostrado em outra reportagem apresentada, meses atrás pela própria Rede Globo.

O Big Brother Brasil não é um programa cultural, nem educativo, não acrescenta informações e conhecimentos intelectuais aos telespectadores, nem aos participantes, e não há qualquer outro estímulo como, por exemplo, o incentivo ao esporte, à música, à criatividade ou ao ensino de conceitos como valor, ética, trabalho e moral.

E ai vem algum psicólogo de vanguarda e me diz que o BBB ajuda a "entender o comportamento humano". Ah, tenha dó!!!

Veja o que está por de tra$$$$$$$$$$$$$$$$ do BBB: José Neumani da Rádio Jovem Pan, fez um cálculo de que se vinte e nove milhões de pessoas ligarem a cada paredão, com o custo da ligação a trinta centavos, a Rede Globo e a Telefônica arrecadam oito milhões e setecentos mil reais. Eu vou repetir: oito milhões e setecentos mil reais a cada paredão.
Odeio correntes de email... mas essa valeu

Já imaginaram quanto poderia ser feito com essa quantia se fosse dedicada a programas de inclusão social: moradia, alimentação, ensino e saúde de muitos brasileiros?

(Poderiam ser feitas mais de 520 casas populares; ou comprar mais de 5.000 computadores!)

Essas palavras não são de revolta ou protesto, mas de vergonha e indignação, por ver tamanha aberração ter milhões de telespectadores.

Em vez de assistir ao BBB, que tal ler um livro, um poema de Mário Quintana ou de Neruda ou qualquer outra coisa..., ler a Bíblia, orar, meditar, passear com os filhos, ir ao cinema..., estudar... , ouvir boa música..., cuidar das flores e jardins... , telefonar para um amigo... , visitar os avós... , pescar..., brincar com as crianças... , namorar... ou simplesmente dormir.

Assistir ao BBB é ajudar a Globo a ganhar rios de dinheiro e destruir o que ainda resta dos valores sobre os quais foi construída nossa sociedade.
Um abismo chama outro abismo.