Ontem a noite estava repassando, mentalmente, um ótimo texto
para postar aqui... Mas é claro que minhas idéias se perderam enquanto eu
dormia.
Mas vamos lá...essa vai praqueles recém enamorados...
“pessoa, se seu par diz que lhe ama, não pode viver sem
você, “quando eu te conheci fui mais feliz, você é exatamente o que eu sempre
quis” e coisas do tipo, antes de engatar um namoro e ficar postando
retribuições em redes sociais, uma idéia: pequise o que sua “alma gêmea”
postava nessas mesmas redes há um ano, não precisa ir tão longe, pesquise quatro
meses. ”(sim, sou fria/neurótica a ponto de fazer esse tipo de coisa)
Cansa-me ver que alguns seres amam pra vida toda umas três pessoas
por ano! É amor demais!!! Cansa-me mais ver
outras pessoas caindo nesse tipo amor.
Não vim aqui falar que o amor não existe, só estou
defendendo um amor de verdade, maduro.
Sim, já falei “eu te amo” para quem eu não amava, mas eu
acreditava na minha mentira, o que a meu ver a tornava verdade, mas as pessoas
não precisam nem acreditar nas suas mentiras para contá-la, porque sempre há um
ser cedendo por ouvir mentiras, essa pessoas deveriam deixar de lado suas
condições de parasitas e ter um pouco de amor por si mesmo, mas nem quero
entrar nessa parte da conversa.
Quem me vê postando e não me conhece pode pensar que é dor
de cotovelo e talz, mas quem me conhece saber que estou “muito bem, obrigada”, feliz e sem infernizar a vida dos outros com
declarações de amor que não são direcionadas a eles, eu falo “eu te amo” pra
quem eu amo, declaro minha necessidade de estar ao lado dele pra ele, meus
amigos virtuais saberem disso não vai fazer com que ele me ame mais ou esteja
mais ao meu lado.
É como disse o poeta:
“Se tu me amas, ama-me baixinho
Não o grites de cima dos telhados
Deixa em paz os passarinhos
Deixa em paz a mim!
Se me queres,
enfim,
tem de ser bem devagarinho, Amada,
que a vida é breve, e o amor mais breve ainda...”
Bilhete- Mario Quintana
Pra não fechar parecendo que sou
uma pessoa ruim:
Fika a Dika
LOVE - A História de Lisey (Stephen King)
“Lisey Landon compartilhava uma
intimidade profunda e às vezes assustadora com seu marido, Scott, um escritor
célebre e bem-sucedido — um homem cheio de segredos. Um desses segredos era a
fonte de sua imaginação, um lugar com a capacidade de curá-lo ou destruí-lo. Em
'Love', dois anos depois de ficar viúva, Lisey precisa desvendar os papéis
deixados pelo marido no escritório da casa isolada onde os dois moravam. Ela
terá que enfrentar os demônios de Scott, embarcando em uma perigosa viagem para
dentro da escuridão que ele habitava. Assim, adentra o fantástico mundo
paralelo de Boo’ya Moon, refúgio dele durante a infância marcada por abusos e
ao mesmo tempo fonte de sua criatividade. Lançando mão da linguagem particular
do casal - termos bobos, letras de música, trocadilhos e apelidos que a viúva
guarda como resquícios da intimidade conjugal - Scott deixou para a esposa uma
espécie de quebra-cabeça, para que ela possa finalmente entendê-lo. 'Love' é
uma parábola sobre a imaginação e o amor, e sobre o poder do amor de
transformar e de salvar.”
Acredito
que esse não seja um dos favoritos dos fãs do grande mestre King , mas eu gostei demais. Já faz um longo tempo
que li, mas o que lembro é que no começo
pensava “não é possível! Não foi ele que
escreveu isso” , romance demais e terror de menos, mas algo aconteceu e o livro
começou a ficar denso, nebuloso, assustador e lindo.
“Você
é bom com as pessoas que ama. Quer se bom com as pessoas que ama, porque sabe
que o seu tempo com elas vai acabar sendo curto, por mais longo que seja.”
E
a melhor frase de todo o livro:
“Eu estava perdido no escuro e você me encontrou. Eu estava com calor - com tanto calor - e você me deu gelo.”