segunda-feira, 29 de outubro de 2012

Aos apaixonados (ou não)



Ontem a noite estava repassando, mentalmente, um ótimo texto para postar aqui... Mas é claro que minhas idéias se perderam enquanto eu dormia.

Mas vamos lá...essa vai praqueles recém enamorados...

“pessoa, se seu par diz que lhe ama, não pode viver sem você, “quando eu te conheci fui mais feliz, você é exatamente o que eu sempre quis” e coisas do tipo, antes de engatar um namoro e ficar postando retribuições em redes sociais, uma idéia: pequise o que sua “alma gêmea” postava nessas mesmas redes há um ano, não precisa ir tão longe, pesquise quatro meses. ”(sim, sou fria/neurótica a ponto de fazer esse tipo de coisa)
Cansa-me ver que alguns seres amam pra vida toda umas três pessoas por ano! É amor demais!!!  Cansa-me mais ver outras pessoas caindo nesse tipo amor.
Não vim aqui falar que o amor não existe, só estou defendendo um amor de verdade, maduro.
Sim, já falei “eu te amo” para quem eu não amava, mas eu acreditava na minha mentira, o que a meu ver a tornava verdade, mas as pessoas não precisam nem acreditar nas suas mentiras para contá-la, porque sempre há um ser cedendo por ouvir mentiras, essa pessoas deveriam deixar de lado suas condições de parasitas e ter um pouco de amor por si mesmo, mas nem quero entrar nessa parte da conversa.
Quem me vê postando e não me conhece pode pensar que é dor de cotovelo e talz, mas quem me conhece saber que estou “muito bem, obrigada”,  feliz e sem infernizar a vida dos outros com declarações de amor que não são direcionadas a eles, eu falo “eu te amo” pra quem eu amo, declaro minha necessidade de estar ao lado dele pra ele, meus amigos virtuais saberem disso não vai fazer com que ele me ame mais ou esteja mais ao meu lado.

É como disse o poeta: 

“Se tu me amas, ama-me baixinho
Não o grites de cima dos telhados
Deixa em paz os passarinhos
Deixa em paz a mim!
Se me queres,
enfim,
tem de ser bem devagarinho, Amada,
que a vida é breve, e o amor mais breve ainda...”

Bilhete- Mario Quintana

Pra não fechar parecendo que sou uma pessoa ruim:


Fika a Dika

 


LOVE - A História de Lisey (Stephen King)

“Lisey Landon compartilhava uma intimidade profunda e às vezes assustadora com seu marido, Scott, um escritor célebre e bem-sucedido — um homem cheio de segredos. Um desses segredos era a fonte de sua imaginação, um lugar com a capacidade de curá-lo ou destruí-lo. Em 'Love', dois anos depois de ficar viúva, Lisey precisa desvendar os papéis deixados pelo marido no escritório da casa isolada onde os dois moravam. Ela terá que enfrentar os demônios de Scott, embarcando em uma perigosa viagem para dentro da escuridão que ele habitava. Assim, adentra o fantástico mundo paralelo de Boo’ya Moon, refúgio dele durante a infância marcada por abusos e ao mesmo tempo fonte de sua criatividade. Lançando mão da linguagem particular do casal - termos bobos, letras de música, trocadilhos e apelidos que a viúva guarda como resquícios da intimidade conjugal - Scott deixou para a esposa uma espécie de quebra-cabeça, para que ela possa finalmente entendê-lo. 'Love' é uma parábola sobre a imaginação e o amor, e sobre o poder do amor de transformar e de salvar.”

Acredito que esse não seja um dos favoritos dos fãs do grande mestre King ,  mas eu gostei demais. Já faz um longo tempo que li, mas o que  lembro é que no começo pensava  “não é possível! Não foi ele que escreveu isso” , romance demais e terror de menos, mas algo aconteceu e o livro começou a ficar denso, nebuloso, assustador e lindo.


“Você é bom com as pessoas que ama. Quer se bom com as pessoas que ama, porque sabe que o seu tempo com elas vai acabar sendo curto, por mais longo que seja.” 


E a melhor frase de todo o livro:



Eu estava perdido no escuro e você me encontrou. Eu estava com calor - com tanto calor -  e você me deu gelo.”